[Resenha] Cowboys & Aliens (& ìndios)

 

Cowboys & Aliens, Cowboys e Aliens, sim, Cowboys e Aliens. Realmente tinha o que esperar desse filme? Quero dizer, é uma proposta obviamente galhofa, entretenimento do mais puro e simples.

Com direção do Jon Favreau (Homem de Ferro 1 e 2) e astros de peso como Daniel Craig (007), Harrison Ford e Olivia Wilde (13 do House). O filme narra a história de um desconhecido (Daniel Craig) sem nome e sem lembraça que está vagando pelo velho oeste americano em busca de respostas, com ele está um apetrecho de metal de formato estranho (que tomarei a liberdade de chamar de Omnitrix). Então ele chega em uma pequena cidade mineradora que é dominada por um fazendeiro durão, Coronel Dolarhyde, vivido por Harrison Ford. Quando a cidade é atacada por naves e são sequestrados vários habitantes, inclusive o filho do Coronel, e como Craig aparentemente é o único capaz de derrubar  as naves com o Omnitrix a cidade entra em uma busca para trazer os amados moradores de volta.

A relação Alien vs Humanos é bem justa, a única mamata para o lado dos humanos é o Omnitrix com Craig, que garante momentos de segurança e tensão, já que ao mesmo tempo que se torna uma arma poderosa para o grupo, também é o que sinaliza quando as naves estão chegando. O universo alien não é inovador, e o motivo deles estarem na Terra é bem banal, dá pra fazer um paralelo com o que os americanos fizeram com os indios, na busca do mesmo produto. Me lembrou um jogo para PC relativamente antigo e pouco conhecido, “Prey” aonde um descendente de uma tribo indígena norte-americana é abduzido por aliens, que tem uma forma parecida de abduzir, guardar as vítimas e até fazer experiências. O mesmo para visual e anatomia dos Aliens, nada inovador.

O filme é “fan service” do começo ao fim e é isso que o salva. Desde a proposta aos atores. Daniel Craig vive Daniel Craig com roupa de Cowboy, (e quem disse que isso é ruim?) Olivia Wilde é Olivia Wilde, e uma querida surpresa foi ver o quão bem está Harrison Ford, que deixou de lado o chicote para viver um Coronel Turrão e Rabugento e não se preocupou em fazer referências aos grandes filmes do ator, como se ele tivesse finalmente aceitado que está velho (quem não queria um avô desses?)

A trilha sonora é genérica, mas ambienta bem o ritmo de Faroeste. O mesmo para o roteiro, simples e muito clichês, com direito a chá de cogumelo dos índios e flashbacks para explicar o passado de Craig, com toques de humor e de ação bem distribuídas do começo ao fim, o que garante uma boa dinâmica, mas não salva o quão genérico é o filme em sí.

A película cumpre seu papel e consegue divertir bastante, mais pelo elenco que apresenta do que qualquer outra coisa. Quem entrar só querendo ver um filme divertido e com atores carismáticos, sem pretensão de ver uma ficção científica de verdade, vai curtir bastante.

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