Games anuais prejudicam a industria?

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O fenômeno começou nos jogos de esportes. A EA Games viu que as pessoas se interessavam muito pela atualização das informações de suas ligas virtuais e por isso estariam dispostas a pagar anualmente por um novo jogo. Assim nasceram séries como FIFAMadden NFL e NHL, entre outras.

Apesar de sempre haver uma inovação aqui e ali, era pouca coisa para se justificar o valor de um jogo novo. No máximo poderia servir uma expansão ou DLC. Mas se o público estava disposto a pagar, por que não entregar um game novo todo ano e cobrar por isso?

A coisa deu tão certo que outras empresas resolveram fazer o mesmo com suas franquias. A Activision decidiu aplicar esta receita em seu tão popular fps Call of Duty, mas pelo menos para manter a bola cheia eles decidiram contratar não um, mas dois estúdios para desenvolver games diferentes. Dessa forma Modern Warfare e Black Ops sairiam a cada dois anos.

A estratégia destas empresas foram se mostrando eficazes e novas franquias foram sendo puxadas para a mesma roda viva. Assassin’s Creed e Need for Speed (que chegou a ter 2 lançamentos no mesmo ano) também entraram para a dança. Sempre com o mesmo problema de parecer não estar oferecendo grande novidade ao lançar um game novo.

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Quando os primeiros gameplays de Need for Speed Rivals foram divulgados pude perceber não só uma grande semelhança na jogabilidade, como o reaproveitamento de cenários já usados em jogos anteriores. Simuladores que se passam em circuitos reais podem ter motivos para repetir pistas, mas para um jogo de corrida em mundo aberto isso não pega muito bem.

Por outro lado você vê games com um arco maior de desenvolvimento como as franquias Bioshock, Mass Effect, Dragon Age, Elder Scrolls e até mesmo reboots como Tomb Raider serem mais apreciados por quem quer jogar algo novo e não uma experiência requentada. Até mesmo a série Battlefield, que disputa o mesmo público de CoD e apresenta um tempo maior de desenvolvimento, surge como uma experiência mais completa para o jogador.

Infelizmente os números não gritam a favor da inovação e estas franquias anuais sempre aparecem no topo da lista de mais vendidos do ano. Por este motivo levanto a pergunta: Você acha que existirá sempre espaço para games anuais ou o sucesso deles poderá influenciar a indústria a lançar títulos com pressa e sem quase nada de novo?

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