5 Motivos para: Começar a assistir Walking Dead

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Conheço a obra do fofo Robert Kirkman muito antes de saber que fariam uma série sobre. Para quem não sabe o quadrinho de Walking Dead foi um dos responsáveis pela volta dos zumbis ao mainstream, de tão bem elaborada e divertida que é a obra desse senhor.

Também nunca fui fã de adaptações, apesar de gostar do conceito geral, acho que poucas vezes conseguiram transportar uma história entre mídias e sair algo relativamente bem feito. Mas diferente dos fãs chatos eu não me importo com desvios ou modificações em obras originais, contanto que o enxerto usado para substituir as partes perdidas sejam bem feitos e não traiam a série original.

Quando a série foi lançada eu estava passando por um momento complicado para acompanhar séries, não durei mais que três episódios pela natural decaída de ritmo que esses programas dão após suas estreias.  E nisso criei u

m preconceito “tudo que preciso está nos quadrinhos, o seriado é coisa para meninas” pelo simples fato da série dar uma quebra de ritmo e o drama ser mais abordado.

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Acreditem ou não, pelo boca a boca que a série teve na terceira temporada resolvi dar mais uma chance e qual não foi a minha surpresa? Adorei. Então decidi elaborar esse texto para ajudar quem ainda está com o pé atrás ou os que acham que não vão gostar do programa, sendo conhecedor da HQ ou não.

1 – Descompromisso com a Obra Original

Vamos concordar, colocar tudo o que tem em um quadrinho para adultos em uma série de TV é meio complicado. Sem falar na maldita censura o próprio público de seriados é bem diferente do público que costuma comprar HQs. Mas graças aos sagazes olhos do fofo Kirkman, qual não foi a surpresa de que tudo que fora alterado é tão ou até melhor do que o quadrinho apresenta.

Como falei acima, o problema de adaptação é trair conceitos simples que a obra original prega. Mas a série mostra fidelidade mesmo tendo diferenças bruscas na história. Personagens que não existem no original ou que morrem/vive antes ou depois do que era previsto instigam o leitor a acompanhar.

A série tem culhões suficientes para te jogar na cara: “Olha, não é o quadrinho, mas temos isso pra te compensar!”  E realmente, são ótimas decisões criativas para uma adaptação.

Todo o conceito fundamental está aqui. Sobreviventes desgraçados perdendo suas esperanças em um apocalipse zumbi como plano de fundo.

2 – Violência

Não somos mais homens da caverna, é verdade. E nem todos tem tanta casca grossa dos leitores de quadrinhos. A verdade é que o sangue é digital e até a terceira temporada não temos grandes cenas pesadas relacionadas a violência explícita. Mas se formos pensar bem, nem o quadrinho tem já que no fundo estamos lidando com relação e drama humano (E o quadrinho por diversas vezes é paradão por sí só).

Apesar de tudo, considerando que é um programa para TV os eventos são bastante traumáticos para os marujos de primeira viagem. Que ainda tem que aprender que não se deve apegar a ninguém.

E por mais que eu não tenha acreditado, eles perderam qualquer medo na terceira temporada. Colocando nossos queridos mortos vivos nos conflitos da prisão, um dos arcos mais aclamados da obra literária.

3 – Personagens

A primeira temporada é um liquidificador a partir dos episódios finais e se estende por toda a série. Pessoas que deveriam morrer sobrevivem, e você não se importa, apesar de ter dado nosso “move on” para eles conforme a HQ fora passando. Já outros morrem, o que melhora no quesito “surpresa”, mas comentarei sobre isso mais a frente.

Para uma obra que tem como principio o drama entre pessoas, nada mais justo do que personagens fortes em situações extremas. Conflito de idéias, brigas e intrigas. Os atores não são os melhores do mundo, mas seguram bem o papel e a grande quantidade de personagens conseguem diluir uma carga muito grande que qualquer artista precise para mostrar como interpreta bem.

Os personagens na série talvez sejam mais romantizados que a crueza das atitudes tomadas por ele na obra original, mas não se traem em nenhum momento. Rick continua o mesmo coração mole/mocinho de sempre e sua mulher continua uma biatch.

4 – Rá! Pegadinha do malandro

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Uma das minhas partes favoritas. A série muda, mas muda como nunca os rumos e ações do quadrinho, apesar do esqueleto permanecer quase o mesmo: “acampamento”, “fazenda”, “prisão”. E como a série, outros personagens que viveriam morrem, e outros que deveriam morrer vivem. E você continua com a mesma cara de babaca de sempre. “Não acredito que mataram ele!”.

5 – Entrar na roda

Bem, acho que essa é o mais inútil dos motivos, mas ninguém gosta de estar fora dos grupos, Walking Dead é uma das séries mais hypeadas no momento graça ao excelente trabalho feito na terceira temporada. Veja para ter assunto com os amigos, família e trabalho.

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