[Recomendação] Mardock Scramble – The First Compression

As coisas que você acha quando não está procurando tem grandes chances de te surpreender, provavelmente devido ao fato de que se não há procura não há expectativa. Foi exatamente assim que aconteceu com essa obra.

Mardock Scramble começou como um livro de ficção cientifica, que teve seu primeiro volume lançado em 2003 e seu último em 2010, mesmo ano em que começou a ser lançado uma adaptação do livro em mangá. Ainda em 2010 saiu o primeiro filme, de 3 confirmados, baseado na obra seguido pelo segundo filme em 2011.

Por favor notem que todos os comentários que fiz e irei fazer são baseados no primeiro filme.

A obra se passa na cidade futurista de Mardock City – onde vive uma jovem de 15 anos chamada Rune Balot, que foi resgatada por Dr. Easter e Oeufcoque, um rato cybertrônicamente modificado, momentos antes de ser morta. Subconscientemente foi perguntado se ela ainda possuía o desejo de viver. Ainda viva e agora transformada em uma espécie de ciborgue, Balot recebe a proposta de ajudar na investigação de um sujeito chamado Shell Septinos, suspeito de lavar dinheiro para Organização October além de ser o homem que a usou e descartou.

Ao aceitar a dádiva de voltar a vida como Ciborgue, Balot selou o acordo e agora deve ajudar nas investigações relacionadas a Shell. Alguns problemas se apresentam a sua frente. Um deles é que Shell utiliza de métodos para apagar a memória de seus crimes tornando-o assim “inocente”, uma ténica bastante inteligente se me permitem dizer. O outro problema é que o braço direito de Shell sabe que Balot está viva e o que ela pretende fazer e logo inicia um plano apra mata-la e impedir que a verdade venha a tona.

Nesse primeiro filme temos de tudo um pouco. De diálogos interessantes a magníficas cenas de ação seguidas de um momento de auto-reflexão. Tomando consciência de tudo acho que posso dizer que esse fator foi o que mais gostei. Não é um filme apensa de ação desenfreada com o mínimo de conteúdo e nem uma obra densa tão pesada que custa a se mover. Souberam balancear bem as coisas.

Balot está numa encruzilhada de sentimentos. Seu ódio por Shell, a tristeza de seu passado, seus sentimentos e o desejo de mudar. Nessa primeira parte tivemos o impulso inicial e agora só nos resta esperar pela combustão vindoura no segundo filme.

A estética, meio que Cyberpunk, é a primeiro coisa que chama sua atenção. Tudo parece meio sombrio e incerto. Algo que me agrada no enredo é que ele não tenta em nenhum momento usar essa atmosfera para mostrar a sociedade – mas sim mostrar os personagens, seus pensamentos e como eles se sentem em relação aos acontecimentos-.

Outro ponto que não se pode deixar passar é a música, que bela trilha sonora. A trilha com aspecto metalizado foi uma grande adição ao filme. Até então eu não tinha conhecimento da existência do pianista Conisch, que já faz trilhas sonoras para animes e doramas. Ele será mais uma grande aquisição para minha biblioteca de música.

O fato de Oeufcoque ser um rato pode até fazer com que pensemos que algo bobo virá dai, felizmente não é assim. A forma que a história constrói a relação dele com Balot realmente faz sentido. Um personagem dá força para o outro crescer e vice versa. É difícil achar uma “química” assim entre os personagens.

Fica ai minha recomendação. Se você procura algo com uma história relativamente densa ou apenas algo com um visual incrível Mardock Scramble com toda certeza deve estar dentre os mais indicados.

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