[Resenha] O Homem do Futuro

Filme Brasileiro. Isto já diz muita coisa, correto? Nem sempre. Nós últimos anos a qualidade de produção e os tipos das produções nacionais estão bem diversificadas, claro que os maiores sucessos do nosso cinema passam por uma produção bem típica da televisão brasileira, exemplo de A mulher Invisível e Se eu fosse você, esta observação cabe para colocar defeito as obras cinematográficas nacionais mais para assumir esta característica típica. Há poucas exceções que fogem do estilo “TV” de se fazer cinema, duas que cito são Tropa de Elite e Cidade de Deus, sem duvida são duas grandes e fortes referencias do cinema nacional em todo o mundo e orgulho por partes dos brasileiro, ao menos é orgulho deste brasileiro que vos escreve.

O filme O Homem do Futuro, com participação de Wagner Moura, é uma incógnita muito agradável. Neste exato momento que escrevo este post, ainda estou com várias duvidas sobre roteiro e montagem dos eventos do filme, sobre se estão ou não corretas às colocações das implicações da viagem no tempo e se é ou não uma “chupação” de dois grandes filmes estadunidenses que falam deste tipo de assunto.

Wagner Moura e Aline Moraes com ótimas atuações

Estes filmes que me refiro são Efeito Borboleta, com Ashton Kutcher, e De Volta para o Futuro, dispensa referencia. No inicio, O Homem do Futuro é um mix destes dois filmes, mostrando aquela velha historinha “não se pode mudar o passado”, contudo a construção do filme nacional é muito inteligente mesmo sem abandonar o humor e com excelentes atuações. Com Wagner Moura e Aline Moraes o filme ganha personalidade e vida. O amigo gordo, referência (ao menos para mim) do amigo gordo do Efeito Borboleta, esta muito bem no papel, apesar de ter me deixado em duvida se do meio para o final sua participação foi forçada ou fazia sentido mesmo tendo uma explicação muito ligeira, mas deixei rolar e gostei do resultado. Sem dar muitas informações e assim tentar instigar a curiosidade dos leitores no filme, digo que o diretor é Cláudio Torres, o mesmo diretor do filme A Mulher invisível, que muito me agradou no cinema, sendo assim deixo minha recomendação ver O Homem do futuro.

A aparelhagem que faz a viagem no tempo é muito legal. Se no Efeito Borboleta é a mente do personagem e no De volta para o Futuro é um carro que se move com uma energia “sinistra” na versão brasileira é, mais uma vez, uma mistura das duas coisas.

Um detalhe importante, se até este momento estou pensando em acertos erros da “grade” do tempo, é sinal que o filme deve ser realmente bom. Vi com minha noiva e ela gostou muito. Filmes que usam viagens no tempo costumam deixam duvidas boas sobre os paradoxos, sendo assim, O homem do futuro não é diferente. O que falar sobre a trilha sonora? Excelente! De clássicos nacionais e internacionais, você se perde nas musicas que acompanham de forma majestosa todo o enredo do filme

por Rafael Jacaúna

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