[Review] Toda a saga Resident Evil

Quem nunca sentiu medo jogando algum jogo? Quem aí gosta de um Survival Horror? Bom, houve um cara que definiu esse gênero e que fez com que vários jogos com esse fator de terror andassem soltos por aí. Eu falo da franquia Resident Evil.

O primeiro game tinha a premissa de ser uma representação daqueles filmes de terror B, com história clichê, onde um monte de gente morre e tem um cara que é o vilão por trás de tudo (Wesker). A história se passa na saudosa mansão que tanto é lembrada em outros jogos, onde o jogador pode controlar os protagonistas Chris ou Jill, que são ajudados pelos coadjuvantes Rebecca e Barry. A grande parada do jogo é exatamente o clima de terror e sobrevivência, onde o jogador está preso na mansão infestada de zumbis e tem recursos escassos. Se os inimigos fossem só zumbis lentos, até tudo bem, mas duvido que alguém não tenha tido um infarte quando os Cerberus (cachorros-zumbis) entraram pulando e quebrando as janelas de um certo corredor.

Com o sucesso do primeiro jogo, era óbvio que teria o segundo. Resident Evil 2 saiu no glorioso ano de 1998. Agora com novos protagonistas (Leon, um policial novato, e Claire, irmã de Chris) e um novo cenário, a delegacia. Pessoalmente meu favorito da trilogia do PlayStation 1. A história é um pouco mais desenvolvida, lidando também com o relacionamento de Leon com a personagem Ada e de Claire com a pequena Sherry, filha do cientista que acaba virando o grande monstro final. Tecnicamente o jogo melhorou muito com relação ao seu antecessor, tanto graficamente quanto em trilha sonora. Mérito disso, é que meu primeiro grande susto foi na biblioteca, onde não há inimigos. Simplesmente tive um ataque cardíaco pelo fato do chão ter quebrado da parte mais elevada e meu personagem ter caído. Outra grande adição é o inimigo Licker, uma criatura em carne viva e com uma língua enorme (não, não igual a da sua vizinha fofoqueira), que tem um grande vídeo de apresentação, mas para mim o pior momento dele é quando ele quebra o vidro da sala de interrogatório. Infarto!

O terceiro game, Resident Evil 3: Nemesis, podia se chamar só Resident Evil Nemesis, por dois motivos: O primeiro é que o jogo é mais uma expansão do segundo. Em RE2, no começo, já era mostrado que a cidade toda estava infectada, mas logo o jogo foca na delegacia. Agora no comando de Jill, o jogador anda por toda a cidade, inclusive na própria delegacia do segundo jogo. O segundo motivo é o Nemesis. O jogo é praticamente ele. Tudo de mais marcante que acontece para você lembrar envolve este inimigo que aparece em pontos aleatórios e específicos do mapa, é quase invencível e persegue o jogador. Todos os grandes sustos que tomei foram por causa dele, inclusive quando o dito cujo adentra a delegacia pulando pela janela. No final, a cidade de Raccoon City é apagada do mapa com uma bomba nuclear.

Depois da trilogia clássica, tivemos Resident Evil Code: Veronica. Este sim deveria ter recebido o número 3, pois é um jogo novo, se passando em uma nova localidade. A protagonista é novamente Claire, que acaba indo parar em uma ilha cheia de zumbis e depois até mesmo numa instalação na Antárdida. Também temos a volta do protagonista Chris, para ajudar a sua irmã a sobreviver a este jogo que é um dos meus favoritos da série. Até este game, os jogos eram Survival Horror, usando bastante o elemento terror, criaturas, recursos mais escassos. Este jogo marca a volta do vilão Wesker, supostamente morto no final do primeiro jogo.

Porém quando chegamos em Resident Evil 4, vemos que outros jogos poderiam merecer mais ter número que este. A ideia da Capcom foi pegar o sucesso dos jogos de tiro e trazer para a série. Um péssimo Resident Evil, mas um ótimo jogo foi o resultado final da equação. Ainda há algum elemento de terror, principalmente quando o se vai para o laboratório na ilha, onde se passa a parte final do jogo. Aqui temos Leon novamente como protagonista, agora como agente do governo dos EUA, em uma missão para salvar a filha do presidente, Ahsley, que foi raptada por um culto religioso da Espanha, que usa parasitas chamados Las Plagas para controlar as pessoas, que agora substituem nossos queridos zumbis. Também há um mode extra onde o jogador pode ver o lado da história pela personagem Ada.

Agora se o quarto jogo se afasta do Survival Horror, Resident Evil 5 mandou tudo isso para o espaço de vez. Definitivamente um jogo de ação, Chris volta, desta vez na Africa, junto da parceira Sheva, para enfrentar hordas de infectados pelo novo Plagas, todos comandados pelo grande vilão da série Wesker. RE5 era suposto a ser o capítulo final, trazendo o principal protagonista, desta vez matando de forma definitiva o grande vilão. Outra fator envolvendo isso, é que a história acaba por levar os personagens à origem do primeiro vírus e também nas telas de loading é sempre mostrado trechos da história, desde o início, histórico todo este que pode ser acessado em um menu específico no jogo.

Mas claro que uma franquia grande não se acaba assim, principalmente se a Capcom está no comando e acha que pode ter lucro real. Porém a empresa acha que o maior lucro vem dos jogos de ação de um lado e do outro há uma legião de fãs que dizem preferir a série como Survival Horror. Sendo assim chegamos no jogo que não sabe o que é: Resident Evil 6. Desta vez o palco principal é na China. Há quatro campanhas aqui: Leon, Chris, Jake e Ada. Na campanha de Leon, a Capcom tenta trazer o Survival Horror de volta, onde o jogador enfrenta novamente os zumbis e tem todo o lance de descobrir chaves para poder abrir portas e avançar. Por sua vez, Chris volta com a jogabilidade de RE5, ou seja, pura ação e tiro. O novo personagem Jake, que é acompanhado por Sherry, agora crescida e agente do governo, é perseguido por um monstro invencível, uma clara referência ao Nemesis. Por último, Ada tem uma jogabilidade voltada para furtividade e puzzles. Uma verdadeira salada de frutas.

Ah, não podemos esquecer que devido ao pedido dos fãs de trazerem o terror de volta, a Capcom fez dois spin offs chamados Resident Evil Revelations. O primeiro lançado depois de RE5 (mas a história de passa antes) e o segundo lançado depois de RE6 (mas a história se passa entre o 5 e o 6). No primeiro temos a volta da protagonista Jill, agora em um navio no Mediterrâneo. No segundo temos a protagonista Claire e também a volta de Barrry, em uma ilha na Rússia. Ambos jogos são Survival Horror, tendo todo aquele clima de terror e mistério, criaturas horrendas e recursos mais escassos, como todo o fã de ficar tenso gosta.

https://youtu.be/f4kk54ciXhg?t=1m1s

Mas e você, meu caro leitor? Já tomou tomando muito susto jogando Resident Evil? Ou prefere as versões mais recentes e descer o tiro em toda aberração que se mexe? Coloca aí nos comentários, ou então o Nemesis vai ir te pegar.

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