O filme conta que vinte anos após um acidente ter causado a morte do protagonista de uma peça teatral em um colégio, os alunos da cidade decidem encenar o espetáculo novamente, em uma tentativa infeliz de honrar o aniversário da tragédia… mas descobrem que algumas coisas devem ser deixadas no passado.

A proposta segue os moldes do Bruxa de Blair e Atividade Paranormal, um “mockumentary” – como se os vídeos fossem achados após o caso acontecer. Mas diferente das obras citadas acima o filme não possui qualquer originalidade. Mesclando vários elementos para contar uma história de terror que você veria em algum episódio do Clube do Terror.

A Forca tem momentos divertidos e deve agradar aqueles que buscam muitos sustos descompromissados em um ambiente claustrofóbico. A escola foi uma boa escolha para se passar um terror moderno, guardando muitos segredos e lendas urbanas. O próprio evento que teria sido o causador da atividade sobrenatural é realmente bem forte e real.

Sobre o jogo Charlie Charlie, apesar do espírito no filme ter o mesmo nome em nenhum momento temos a emblemática cena dos lápis e papel. O que só aumenta minha suspeita. Minha teoria é que os produtores do filme foram pegos de surpreso com o viral involuntário e orgânico e se aproveitaram para dar um boost na publicidade do filme. Me pergunto se o Charlie do filme tinha outro nome até verem esse sucesso instantâneo.