The Legend of Zelda – A série que só tem a mudar

The Legend of Zelda, conhecida pelos íntimos apenas por Zelda, é uma série de videogames criada no ano de 1986 por Shigeru Miyamoto. É um jogo do gênero RPG de ação baseado em um universo de fantasia, com heróis, monstros e princesas.

O primeiro jogo da série lançado para NES, foi um grande sucesso, apresentando para os jogadores um mundo onde eles deveriam explorar para encontrar itens e dungeons. Essa não linearidade do jogo veio da aventuras de Miyamoto na infância ao explorar os bosques da vizinhança. Ao ser lançado para o SNES o jogo Zelda – A Link to the Past, houve uma grande evolução graças a tecnologia mais avançada do console. O mundo a ser explorado estava mais bonito e mais fácil de navegar, tornando este jogo um clássico e favorito de muitos fãs.

Ao chegar no Nintendo 64 com Ocarina of Time, houve uma grande revolução, ao transpor o jogo de uma jogabilidade 2D para 3D, considerado por muitos um dos melhores jogos de todos os tempos. Porém pode se notar neste jogo, com relação a seus anteriores, uma perda da liberdade, se tornando um pouco mais linear, mas com bastante side quests e um mundo muito vasto para a época.

The Legend of Zelda Ocarina of Time

Já no GameCube, a mudança veio na parte estética. Ao invés de investir em gráficos mais realistas, como todo mundo esperava, todos são surpreendidos por Wind Waker ter gráficos em cell-shading. Entretanto, apesar de muitas críticas que recebeu por uma parcela dos fãs, o jogo, além de ser excelente e tão bom quanto seus antecessores. É muito legal a sensação de estar jogando um desenho animado.

Chegando ao Wii, temos Skyward Sword, o jogo que comemorou os 25 anos da série trouxe a interação com o controle de movimento, onde agora o jogador poderia controlar exatamente os movimentos da espada do herói, além de diversos outros itens. Apesar de toda essa revolução, também pode-se notar uma grande linearidade no jogo, se afastando da característica do jogo original.

Em 2013, o 3DS recebeu o jogo Zelda – A Link Between Worlds, o qual eu já falei aqui. Ele mostra bem as inovações que o atual produtor, Eiji Aonuma, quer trazer para a série. A linearidade do jogo foi quebrada, onde o jogador pode explorar as dungeons na ordem em que quiser, uma liberdade maior até que o primeiro Zelda vislumbrado por Miyamoto, mostrando que a série que trazer coisas novas e fugir de conceitos muito engessados ao longo dos anos.

The Legend of Zelda A Link Between Worlds

Neste ano de 2014, A Nintendo mostrou que, apesar de alguns afirmarem que seus jogos são sempre iguais, quer inovar e trazer experiências novas com o lançamento de Hyrule Warriors, o jogo que mescla os personagens e elementos de The Legend of Zelda com a jogabilidade da série Dinasty Warriors. O jogo é focado bem na parte de ação, onde se enfrenta hordas de inimigos e permite jogar com diversos personagens da franquia, algo inédito até então. O jogo trás uma experiência completamente diferente do que já foi visto até hoje na série.

Sobre o novo Zelda de Wii U, O produtor Aonuma já mencionou que o mundo desse jogo será aberto, ou seja, o jogador pode explorá-lo a vontade. Com isso temos a volta ao conceito do jogo original, fugindo na linearidade que perdurou por anos. Será o primeiro jogo da série em 3D com a exploração como ponto forte. Com esta nova onda de querer inovar nos jogos da série, podemos esperar um jogo que traga muitas novidades.

Em 2015 podemos esperar então pelo novo The Legend of Zelda Wii U com bastante expectativa de que Aonuma vai usar de tudo que aprendeu ao longo dos anos estando envolvido na franquia. Por hora ficamos por aqui com esta pequena retrospectiva da série. Com certeza podemos esperar por grandes evoluções e revoluções no mundo dos games através de Zelda.

Novo The Legend of Zelda

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