Conhece todas as gerações de Videogames?

Sete Gerações

Anteriormente nós falamos sobre os videogames da oitava geração (leia aqui) e também falamos sobre a crise da Nintendo nesta geração (leia aqui também). O texto desta semana abordará as gerações de videogames e quais foram os destaques que elas trouxeram.

Primeiramente gostaria de apresentar um conceito e uma teoria que elaborei observando as gerações. A meu ver, elas funcionam em um ciclo de revolução/evolução. Uma geração revoluciona ao trazer algo completamente diferente. Em seguida a próxima faz uma evolução deste conceito, que normalmente apresenta alguns problemas na anterior.

A primeira vem com a revolução de trazer os videogames em sim. Era algo completamente novo ter um jogo rodando na televisão. A ideia concebida por Ralph Baer deu origem ao primeiro console, o Magnavox Odissey, seguido pelo famoso Pong e o Coleco Telstar.

Primeira Geração

A segunda geração evoluiu o conceito dos jogos em vídeo trazendo microprocessadores de 8-bits e diversos cartuchos com diversos jogos para rodar no mesmo aparelho. O primeiro console desta geração foi o Fairchild Channel F, porém a geração tornou-se muito popular com o Atari 2600, cujo jogo mais vendido para ele foi Pac-Man.

Segunda Geração

Embora a segunda usasse processadores 8-bits, eles eram subutilizados. Foi na terceira que o potencial do processador foi completamente utilizado, tanto que esta é conhecida como a verdadeira geração 8-bits. Aqui temos a revolução trazida pela Nintendo, que acabou por salvar os videogames de uma enorme crise. O Famicom (NES no ocidente) fez um grande uso da jogabilidade 2D, trazendo o seu best-seller, Super Mario Bros, uma jogabilidade em side scrolling e um controle adaptado para o 2D, com um direcional em cruz. Também tivemos o Master System da Sega e o Atari 7800, embora este última não conseguisse acompanhar os demais.

Terceira Geração

A geração 16-bits, como foi chamada a quarta, evolui a revolução trazida pela terceira. Os processadores agora tinham 16-bits e os controles tinham mais botões. O primeiro console da geração foi o TurboGrafx-16. Porém ele acabou ficando meio esquecido com a chegada dos concorrentes: o Mega Drive da Sega, o Neo-Geo da SNK e o Super Nintendo, sendo este último o mais famoso e vendido da geração.

Quarta Geração

A quinta geração a princípio era a geração 32-bits. Aqui tivemos outra revolução. Com mais processamento e capacidade de armazenamento, foi possível sair do padrão e todas as possibilidades do 2D revolucionados pela terceira geração para irmos ao ambiente 3D. Os primeiros consoles foram o 3DO, Amiga CD-32 e o Atari Jaguar. Porém eles foram esquecidos com a chegada dos grandes nomes: PlayStation da Sony, Saturn da Sega e o Nintendo 64, que trouxe um videogame com 64 bits (fazendo a geração ser conhecida como geração 32/64 bits) e ainda revolucionou com a introdução da alavanca analógica, que permitia uma interação total com um ambiente 3D, ideia logo em seguida aplicada ao controle do PlayStation. Exceto pelo Nintendo 64, aqui tivemos a troca da mídia de cartucho para CD, mudando completamente o antigo conceito de armazenamento.

Quinta Geração

A era dos 128-bits acabou por ser uma evolução do anterior, agora com gráficos 3D com mais qualidade. O primeiro console desta sexta geração foi o Dreamcast da Sega. Após ele veio o PlayStation 2 da Sony, o GameCube da Nintendo e por fim o Xbox da Microsoft, que entrou no mercado e acabou por substituir a Sega, que então passou a produzir somente jogos.

Sexta Geração

Por fim, a geração que nos trouxe a última revolução foi a sétima. Embora o Xbox 360 da Microsoft e o PlayStation 3 da Sony elevaram os níveis gráficos a níveis inimagináveis e trouxeram experiência cinematográfica para os consoles, o Wii da Nintendo trouxe a revolução da interação através do controle de movimento. A ideia foi tão revolucionaria que a Sony criou um controle semelhante para o PS3 chamado PS Move e a Microsoft cria o Kinect, uma interface de movimento que capta os movimentos do jogador, sem uso de controle.

Sétima Geração

Por fim, a oitava geração, como já falamos, evolui os conceitos apresentados, sendo que todas as empresas já trouxeram estes conceitos agregados naturalmente em seus consoles.

Sendo assim, aproveite o que a nova geração tem a oferecer, mas espere os preços diminuírem no Brasil. Vivemos numa era em que a tecnologia muda muito rápido, então é melhor entrar logo na nova geração e vender o seu aparelho antigo, caso o sucessor tenha retro compatibilidade.

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